Após sobreviver a 61 socos, Juliana Soares tem encontro com governadora e ministra e mostra recuperação

Após sobreviver a 61 socos, Juliana Soares tem encontro com governadora e ministra e mostra recuperação

Juliana Soares, jovem que sobreviveu a uma tentativa brutal de feminicídio ao ser agredida com 61 socos pelo ex-companheiro, deu nesta semana um passo marcante em sua trajetória de superação. Ela participou de um encontro oficial com a governadora do Estado e a ministra das Mulheres, onde foi homenageada pela sua coragem e determinação em reconstruir a vida.

O caso de Juliana chocou o país pelo nível de violência e resistência da vítima. Internada em estado grave após a agressão, ela passou por um longo processo de cirurgias, tratamentos e apoio psicológico. Hoje, mesmo ainda em recuperação, Juliana mostra avanços significativos em sua saúde física e emocional, tornando-se símbolo de resiliência.

Durante o encontro, a governadora ressaltou a importância de transformar a dor em políticas públicas.

“Juliana representa a luta de milhares de mulheres que sofrem violência todos os dias. O Estado tem a obrigação de oferecer proteção, acolhimento e oportunidades para que nenhuma mulher precise passar pelo que ela passou”, declarou.

A ministra das Mulheres reforçou o compromisso do governo em ampliar mecanismos de denúncia e proteção, como a Casa da Mulher Brasileira e o fortalecimento da Lei Maria da Penha.

“Juliana sobreviveu à violência mais extrema, mas milhares não conseguem. A presença dela aqui é um chamado para que a sociedade inteira combata o machismo e o feminicídio”, afirmou.

Emocionada, Juliana agradeceu o apoio e revelou que pretende transformar sua experiência em ação:

“Quero ser voz para outras mulheres. Ninguém merece passar pelo que eu vivi. Se eu estou de pé hoje, é para lutar pela vida de tantas que ainda sofrem em silêncio.”

O encontro também teve caráter simbólico: mostrar que Juliana não é apenas vítima, mas protagonista de sua própria história. Especialistas presentes destacaram que sua recuperação física é notável, mas que o processo emocional é igualmente desafiador — por isso, o acompanhamento psicológico e o apoio social são fundamentais.

O caso continua sendo investigado pela Justiça, e o agressor responde criminalmente. Enquanto isso, Juliana se dedica à recuperação e começa a planejar novos caminhos, agora cercada de reconhecimento e apoio.

A história de Juliana, marcada pela violência, hoje ecoa como um exemplo de resistência, resiliência e esperança em um país onde, segundo dados oficiais, uma mulher é vítima de feminicídio a cada sete horas.

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