Contexto e Incidentes
Na quinta-feira, 24 de agosto de 2025, um evento promovido pela FIFA na Casa Branca, com foco na promoção da Copa do Mundo de 2026, tomou um rumo inesperado. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou elogiando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, gerando controvérsia instantânea. News Australia
O momento contou com apresentadores simbólicos: o presidente da FIFA, Gianni Infantino, entregou a Trump um ingresso personalizado para a final do Mundial e permitiu que ele segurasse o troféu — imagens que rapidamente se tornaram virais. News Australia
No entanto, logo em seguida, Trump exibiu um retrato seu com Putin — fruto de uma reunião recente em Anchorage — e especulou sobre a possível presença do líder russo na Copa de 2026. Além disso, sugeriu que o encontro poderia facilitar negociações de cessar-fogo na Ucrânia. News Australia
Repercussões e Críticas
Críticos reagiram com veemência, classificando o episódio como um uso impróprio de um evento esportivo para fins políticos e personificação de uma “exaltação pró-Putin”. Questionou-se também o papel da FIFA e de Gianni Infantino, que foi acusado de permitir que o foco da reunião fosse desviado de forma espontânea e controversa. News Australia
Essa situação reacendeu o debate sobre a neutralidade da FIFA — cuja missão é, em teoria, política — e a crescente interferência de líderes políticos em ambientes esportivos. A instrumentalização de eventos internacionais para agendas políticas é uma prática que, nesta ocasião, se mostrou ainda mais sensível ao envolver tensões globais, especialmente em meio à guerra na Ucrânia.
Reflexão
Este episódio segue uma linha onde esporte, diplomacia e geopolítica se cruzam — e de modo pouco habitual. O gesto de Trump não apenas gerou repercussões midiáticas, mas também reacendeu discussões sobre os limites éticos entre poder político e esfera esportiva internacional.
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